Depois de mais de 10 anos trabalhando nas melhores empresas do Rio de Janeiro é convidado a fazer parte da equipa que vai implementar o advento da microinformática na Prefeitura do Rio de Janeiro onde permanece por 13 anos, dos quais 10 como Diretor de Informática do Gabinete do Prefeito. Resolve sair da área pública e arriscar um projeto individual.
A ideia surge antes desta saída, ainda na década de 90, quando o Engº Jorge Salgado é convidado a efetuar uma consultoria com o objetivo de reestruturar a aplicação de um dos maiores laboratórios de anatomia patológica do Rio de Janeiro. Opta-se pela criação de uma nova aplicação, já com outra tecnologia mais atualizada. Todo o projeto foi construído, desenvolvido e instalado ainda como um trabalho individual de consultoria.
A deslocação a Portugal ocorre após essa saída e o desenvolvimento deste projeto, devido às suas origens, já que é o único membro da família com nacionalidade brasileira, e como sempre vinha a Portugal, se manteve atualizado em relação às demandas da sua área.
Inicialmente o projeto SISPAT é desenvolvido como consultoria, trazendo o conhecimento adquirido no Brasil e apresentado a um instituto de pesquisa de reconhecimento internacional no Porto.
Opta pela reconstrução da aplicação, para que se adeque às normas e padrões do CAP (College of American Pathologists), isto devido ao processo de acreditação pelo qual o instituto passava na altura.
Começam a surgir novos clientes interessados em conhecer a aplicação, e como os perfis se mostram diferentes, tanto ao tipo de empresa, como à maneira de funcionamento, começa a opção pela personalização da aplicação.
A empresa é constituída formalmente em 2007, devido ao crescimento do número de clientes e da necessidade de criar uma equipa especializada em informática, mas sem perder o foco e o conhecimento específico da anatomia patológica. Desde então a empresa tem vindo a crescer em todos os aspectos: faturação, equipa, projetos e principalmente na evolução tecnológica aplicada à anatomia patológica.